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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

SENADO

TANTO LÁ QUANTO CÁ

Os senadores do PSDB decidiram não apoiar a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) procurou o senador Pedro Taques (PDT-MT), que se lançou contra Calheiros, e empenhou-lhe o apoio da bancada tucana. "Nós decidimos que a candidatura de Pedro Taques dá mais independência ao Senado em relação ao Palácio do Planalto. Não seríamos uma extensão do Executivo", declarou Aécio Neves à imprensa.

Eu não tenho simpatia por Aécio Neves. Não acho que ele tenha estatura para presidir a República. Prefiro votar novamente na presidente Dilma, destarte as reservas que tenho à condução da política macroeconômica e ao amadorismo da política externa.

Mas, não posso deixar de louvar as razões apresentadas por Aécio Neves para apoiar Taques: recusar que o Senado seja uma extensão do Executivo.

Observe que nesse específico tema, Jatene e Dilma pensam igual e ambos interferem sobejamente na pauta do Parlamento para garantir a prelazia.

Mas, para que se faça justiça, tem algum chefe de poder executivo que não queira um parlamento dócil?

Parsifal Pontes

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